quinta-feira, 4 de abril de 2013

Ok, vamos falar deste assunto.

Andei a evitar fazê-lo, porque coitadinhos/as de vocês que têm que me aturar. Mas é desta.


O Amor.

Ora, não sei se já deu para perceber (provavelmente para os mais distraídos ou aqueles que visitaram aqui o estaminé uma ou duas vezes só, não) mas eu tenho uma relação que atira assim um bocado pró estranha com estas coisas do Amor.

Não é que não seja romântica e cutxi-cutxi, e que não seja uma miúda que até se queira ter como namorada, ou que até não seja boa namorada. Mas por azares da vida (vamos chamar-lhes assim), ainda não estive numa relação que me enchesse as medidas.

Tive namorados de tipos diferentes e de diferentes feitios também. Giros, inteligentes, engraçados, não tão giros mas inteligentes e engraçados na mesma, ambiciosos, ou simples e descomplicados, metrossexuais ou absolutamente despreocupados com a imagem, entre muitas outras características. Nenhum deles me fez alguma vez sentir que tinha falta de atenção (bem pelo contrário, às vezes até chateava!), ou que estaria a ser tratada de uma forma que não merecesse. Todos, mas todos eles, me deram momentos de felicidade, de boa disposição, e de (muito) bom sexo (vamos chamar as coisas pelos nomes, sim? Eu sei que a minha irmã lê este blogue. Desculpa. Não quero criar imagens na tua cabeça, mas o blogue é meu. Para além do mais, deves saber o que significa a palavra).

Mas passado algum tempo, lá dava por mim a dizer a mim mesma "Caramba M, ainda não estás bem, pois não?" Pois. Aí começavam as verdadeiras dificuldades no que toca a relações. Era eu a tentar arranjar motivos para me manter nelas, e pura e simplesmente, no meio de coisas boas, não conseguir arranjar um sequer. Isto é uma coisa que nunca ninguém percebeu em mim. Apesar de nas fases finais das minhas relações se calhar já haverem razões para se pôr um ponto final na história, a minha certeza em relação a esses fins já existia há muito. Sim, que me desculpem os meus ex-namorados, mas eu já sabia que as coisas iam dar para o torto há muito.

Haviam pequeninos sinais, vindos de sítios na minha cabeça que eu desconhecia, que me indicavam que estava a caminhar a passos largos para a infelicidade. Uma insatisfação e inquietação parvas...

E pronto, agora percebo que só ainda não estive NA relação. Aquela que te faz sentir feliz e preenchida. Aquela que te faz ter certeza em relação ao que queres para o futuro dela. Aquela que não te obriga olhar para trás, nem te faz hesitar seja quando for. Uma relação em que, de facto, exista da minha parte AMOR.

Era só isso que fazia falta nas outras.

Neste momento, e passados 6 meses desde que a última acabou, estou bem. E era exactamente disto que andava a precisar. De tempo. De fazer perguntas a mim mesma, e saber a resposta imediatamente. Sem complicações. De fazer amigos. De flirts que eu sei exactamente como terminar porque consigo ver se é ou não aquilo que quero. De me conhecer. E nunca valorizei tanto o amor como o faço agora. Amor é aquilo que sinto pela minha família. E aquilo que sinto pelos meus amigos também. Do outro, ainda não conheço, mas estou a ver se o encontro.

Se me perguntarem aquilo que quero num homem neste momento, a minha resposta é só uma. Que me faça sentir bem.
Quando essa alma aparecer, cá estarei eu para assumir a minha próxima relação. Até lá, esta alma aqui está SOLTEIRA! (e boa rapariga, como sempre)



Existe por aí mais alguém que me perceba?
Gostava que partilhassem essas inquietações (ou o contrário delas, que ainda é melhor) no que toca às coisas do amor. Sou curiosa e acho giro falar disto com pessoas diferentes.
Para além do mais, nem sabem a felicidade que me dão de cada vez que comentam :D

Tenham uma boa sexta-feira!
E já agora (que isto até pode ser já amanhã, nunca se sabe):

The Cure
Friday I'm in Love

M.




5 comentários:

  1. Eu percebo-te rapariga.
    isso de estar numa relação em que pronto até gostas mas não amas. E, quando assim é não dá certo e, ponto final.
    o sexto sentido dá-nos as instruções todas... é saber ouvi-lo.
    Eu gosto dos flirts e do jogo e disso tudo.. para me apaixonar não e' facil.
    E quando digo apaixonar não falo de paixonites (que plos vistos foi o que tiveste) daquelas que dão e é tudo muito giro mas, passa rápido.
    É apaixonares-te "pelo Homem" e olha espero que quando isso acontecer tenhas mais sorte que eu e, vivas "A relação" a 100%
    Porque no que toca ao Amor é tudo ou nada.
    E, se for menos que tudo, não vale a pena =)

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    1. Obrigada pelo teu comentário :)
      Ora nem mais. "Menos que tudo não vale a pena".
      E nunca, mas nunca mais faço seja o que for sem pedir licença ao meu sexto sentido. Isto não falha. As mulheres nasceram dotadas com este dom. É um desperdício e uma perda de tempo não fazer bom uso dele.

      Tem um bom fim-de-semana! :)

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  2. A sedução, nas suas diversas formas deve ser uma constante ao longo da relação, e o sexto sentido da mulher deve ser ouvido também pelo homem... Por vezes cometemos o erro de pensar logicamente sobre algo que está guardado na nossa área mais ilógica.
    No meu ponto de vista masculino-retardado a coisa normalmente descamba quando se começam a trocar mais palavras que mensagens.

    Cumprimentos,
    Gerente

    http://www.youtube.com/watch?v=qSPubzmDO6U

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    1. Obrigada Gerente pela tua visão masculino-retardada destas coisas :)
      Não me vou esquecer disso ;)

      Beijinhos!

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    2. E de todos os ensinamentos transmitidos nesse vídeo também :D
      Prometo também não abusar mais da mousse de chocolate :P

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